quinta-feira, 23 de outubro de 2008

bolsonaro, mãe dos torturadores

Jair Bolsonaro, deputado federal pelo PP, conhecido por sua truculência de extrema direita, é mais um resquício dos tempos da ditadura que entravam nossa frágil democracia. Atrás de uma tal de "imunidade parlamentar" esse ser asqueroso acha-se no direito de falar qualquer absurdo seja através dos discursos altamentente preconceituosos que faz, seja nas entrevistas que dá.

O que o "amigo do BOPE" (diz-lhe uma gratificação diplomática da intituição) fala do MST não é brincadeira, diz que "ficava feliz com a greve de fome de algunn militantes porque assim está-se acabando a bandidagem no Brasil". Não é de se espantar que essa declaração saia de um porco latifundiário acostumado com os desmandos e o autoritarismo embutidos na PM onde trabalhava.

Luta com todas as forças a favor da redução da maioridade penal. Para ele e para a classe média seria um alívio e solução ver as cadeias cada vez mais abarrotadas de favelados, que, segundo a visão burguesa de mundo, é a mesma coisa que criminoso.

E ainda vota contra as cotas de negros!

O que esperar de um político que vê no pobre um criminoso e ainda não oferece oportunidades a essa pessoa? Político reacionário pra não dizer racista.Ricos cada vez mais gordos e os pobres, os pobres que se virem.

Sobre a ditadura ele bate sempre na mesma tecla hipócrita de um falso patriotismo, diz que naquela época podia-se fazer o que quiser (lógico, exceto ser comunista!), que o Brasil crescia eonomicamente a passos largos, dava oportunidades para todos.

Mentiras! Chega, não dá pra ainda suportar tamanha barbaridade; se esse homem, que aparenta ter um cérebro minúsculo, tivesse um filho torturado (e contra isso ele diria: - Meu filho um terrorista? Nunca.), mutilado, assassinado por esse bando que criminosos que escondiam-se atrás de fardas, duvido sustentar sentimentos tão irracionais.

Mãe dos que querem arquivar para sempre esse passado turbulento que ainda repercute; mãe do coronel Ustra, que foi o próprio demônio, matava como se fosse algo banal, corriqueiro - o mesmo Ustra que hoje tem a cara-de-pau, tem a coragem de afirmar inocência!

Chega de Bolsonaro, chega de fantasmas de uma época não tão distante. O Brasil não quer vingança, não quer revanchismo. Quer, e precisa, de justiça.

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