quarta-feira, 19 de novembro de 2008

"veja" fala sobre a educação no brasil


A matéria "Prontos para o século XXI" publicada pela "revista" Veja no dia 20 de outubro de 2008 afirma que o problema na educação é culpa dos professores que se esquecem de dar conteúdo para "esquerdizar" os estudantes. Diz que o comunismo vigora nas escolas públicas e particulares...

Comunismo que, segundo a revista, não passa de ideologia ultrapassada e violenta que só deixou um rastro de sangue na história, etc, etc. Quem não tem mesmo idéias (e a direita mostra que jamais teve idéia, só o grito rouco pela ordem) parte logo para o velho esteriótipo. Mesmo sem nunca ter lido "O Capital" (e, ao contrário do que eles disseram, me sinto muito apto a falar) tenho plena consciência dos mecanismos de manipulação da grande e gorda mídia privada. E a Veja, a Veja é a pior de todas (um exercício de paciência, basta ler o que ela diz sobre a Bolívia).

A reportagem (podemos chamar de reportagem?) despeja uma série de impropérios como a de que o pedagogo Paulo Freire nunca fez nada pela educação brasileira e que o seu método de ensino não passa de "um método de doutrinação esquerdista disfarçado de alfabetização".

Realmente, pensar não é com a direita.

Leia a matéria na íntegra e reflita: http://veja.abril.com.br/200808/p_076.shtml

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

mapa da vitória


Os Estados em vermelho indicam vitória de John McCain e os azuis a vitória de Barack Obama.

obama vence, o mundo respira


"Mudar" foi o lema do partido democrata e agora é a nossa esperança para que os próximos anos sejam bem melhores do que a 'cacofonia' Bush.
Mudar a relação de animosidade que estabeleceu-se entre o império e quem de alguma forma discordava de sua política imbecil-neoliberal (parece uma só palavra); acabar com o embargo econômico à Cuba; desistir das tentativas (frustradas) de golpes seja na Venezuele, Bolívia ou Equador; acabar com o Plano Colômbia que só serve como arma de militarização por parte da própria Colômbia que chegou ao absurdo de invadir outro país.
Mudar o pensamento de que o mercado é capaz de auto-regulamentar-se sem qualquer controle por parte do Estado. Acabar com a farra (e consequênte salvamento) em Wall Street, com a imposição não apenas econômica mas também política, ideológica e cultural que os EUA impõem ao mundo ocidental e oriental sem respeito nenhum seja à religião, seja a qualquer outra característica específica do lugar em questão.
O mundo todo espera que essa palavra aconteça: Mudança (change). O mundo todo espera um mundo de maior respeito ao outro, principalmente. E isso depende muito do novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.