domingo, 2 de agosto de 2009

A negação do congresso nacional como negação da política

Sindicatos como a CUT ou entidades como a UNE há muito tempo (7 anos) abandonaram as reivindicações para se unirem ao plano governamental de perpetuação do reformismo que de forma alguma romperá com o regime de carência que o modo de produção capitalista e a (falta de) lógica do mercado financeiro propõem.

Um presidente que defende programas tipicamente neoliberais como o PROUNI ao invés de investir na universidade pública acessível e de qualidade; que defende a grilagem criminosa e não a reforma agrária; um governo populista que há muito tempo se esqueceu dos seus ideais de luta e que tem como única meta a continuidade no poder, capaz de, para isso, defender a santidade de gente como Sarney (não que o PT seja muito diferente dos partidos ditos de direita hoje em dia, o PT nem conteúdo programático tem).

Lancemos o convite a todos os que se envergonham da "política", participemos das associações comunitárias, sindicatos, agremiações, encontros. Proponhamos uma nova política, ou até o fim da política como resultado último da emancipação humana. É mais que um convite ou uma reivindicação, é um desafio a todos aqueles que aspiram pela mudança radical!

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